O termo xamã tem origem na palavra siberiana saman, do dialeto tungus, que significa “inspirado pelos espíritos”. Essa mesma definição é usada pelos aborígenes australianos em suas lendas sobre as estrelas e seus enviados à Terra. Há uma crença de que o povo da Oceania tenha grande importância para a vida planetária. Seriam os guardiões da Terra e estão em contato contínuo com deuses do céu. No dizer de antropólogos de todo o mundo, o xamanismo surgiu há cerca de 40 mil anos na Sibéria e na Ásia Central. Mas o que nos interessa aqui é que esses mesmos estudiosos, por meio de suas pesquisas, afirmam que, respeitadas as diferenças regionais, o xamanismo é praticado em todo mundo sobre as mesmas bases de crença e que foi assim desde o início. Mas como, há 40 mil anos, um mesmo conjunto de crenças poderia ter uma difusão global?
Podemos definir xamanismo como a integração do homem ao planeta, utilizando-se dele para realizar curas físicas, mentais e espirituais. O xamanismo praticado na Sibéria, na Austrália, na América do Norte, na América Central e na América do Sul tem por base a capacidade que certos homens e mulheres possuem para transpor os limites de nossas quatro dimensões. Projetando-se em outros níveis, os xamãs mantêm contato com diferentes seres, alguns dos quais têm forma animal e capacidade de cura — eles aprendem com entidades diferentes de nós, passam por experiências absolutamente inexplicáveis e até mesmo contam sobre as abduções das quais foram “vítimas”.
Há uma lenda da nação Lakota, dos índios Sioux, contada há cerca de 2.000 anos, que mostra exatamente aquilo a que esta autora se referiu ao falar sobre o ponto onde Ufologia e xamanismo se encontram. Ouvi essa história pela primeira vez de um xamã urbano aqui no Brasil, quando fiz o curso para me tornar uma xamã. Mas a versão que me foi contada por um índio Lakota, descendente dos bravos e sábios Sioux anos atrás, é a minha preferida por ter forte conotação ufológica.
LENDA DA MULHER BÚFALO BRANCO
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